quarta-feira, 27 de julho de 2011

Roteiro Hitórico- Cultural na Cidade de João Pessoa

Cidade Alta

1-Igreja São Francisco
2-Casa da Pólvora
3-Basílica Nsa Sra. das Neves
4-Mosteiro de São Bento
5-Loja Maçonica
6-Biblioteca Pulblica Estadual
7-Igreja da Misericordia
8- Praça Barão do Rio Branco
9-Praça do Bispo
10- Igreja Nsa Sra. do carmo
11-casarão dos Azuleijos
12-Casarão 34.

Cidade Baixa

1- Paraça Antenor Navarro
2- Associação Comercial do Estado da paraiba
3- Hotel Globo
4- Patio de São Pedro Gonçalves
5- Teatro Santa Rosa
6- Correios
7- Estação Ferroviária
8- Porto do Capin
9-Fábrica de vinhos Tito Silva &CIA

Igreja São Francisco


A Igreja de São Francisco é um dos maiores monumentos em estilo barroco da América Latina. Tombados pelo IPHAN, em 1952, representam parte do patrimônio comum da Igreja e do Estado. Esses monumentos fazem parte de um complexo arquitetônico constituído pelo Cruzeiro, o Adro, a Igreja, o Convento, a Fonte e o Sítio, situado na parte alta da cidade de João Pessoa, na Paraíba.

O início de sua construção se deu com a chegada dos Franciscanos, em 1589, que construíram um simples conventinho de taipa com 12 celas e claustro. Em 1602, foi iniciada a construção em pedra calcária, chegando a ser concluído no século XVIII, cujas sucessivas datas podemos acompanhar registradas na Fonte (1717), no Frontispício (1779), na Torre (1783) e no Muro (1788).

Durante a dominação holandesa (1634 – 1654), o complexo arquitetônico foi quartel-general e residência do governador Holandês.

Casa da Pólvora


A casa da pólvora constitui um belo monumento histórico construído no século XVIII. Hoje é um ponto imperdível para quem visita João Pessoa, além do acervo histórico do lugar, não é de desprezar a paisagem que se vê.

Bem na metade da rua, a calçada segue descendo. Porém, a construção de 1710, surge firme na sua posição horizontal. A Casa da Pólvora e dos Armamentos é a única que resistiu das três construções com o mesmo nome e função que existiram na cidade. As outras duas – uma na Rua Nova, atual Avenida General Osório, e a outra no Passeio Geral, hoje Rua Rodrigues Chaves – foram destruídas pela ação do tempo.

Além de servir como depósito de armas e munições, a Casa da Pólvora também era um posto de observação do Porto do Capim, sendo muito importante na defesa da cidade. Hoje, funciona como unidade cultural da Prefeitura Municipal de João Pessoa, recebendo exposições e outros eventos. Mas a visitação é aberta mesmo quando não há programação agendada. Afinal, só o passeio já vale a pena.

Basílica Nsa Sra. das Neves


A igreja foi feita em 1586, e está localizada na praça D. Úlrico, de frente a Avenida General Osório. Porém a mesma passou por diversas reformas, demolições e reconstruções, o que fizeram-a perder as características de sua estrutura original. O prédio possui grande valor religioso e pouco valor artístico se levado em consideração as outras edificações religiosas de grande importância artística da cidade. Em seu interior está sepultado o primeiro arcebispo da Paraíba, Dom Adalto de miranda Henriques ,e os Bispos Dom Moises Coelho e Dom Epaminondas Jose de Araujo. Sua origem em relação histórica, remonta ao início da colonização do Estado da Paraíba. Atualmente, o prédio tombado pelo Patrimônio Histórico é palco de eventos religiosos, como missas do tempo comum e relacionadas a datas importantes como a festa da padroeira Nossa Senhora das Neves e outros.

Mosteiro de São Bento


O Conjunto formado pela igreja e pelo mosteiro foi construído sob invocação de Nossa Senhora do Monte Serrat, em estilo barroco beneditino (Nóbrega, 1982). A obra deste conjunto teve início quando da chegada dos beneditinos, aqui nesta cidade, quando ainda era a Capitania Real da Paraíba, por volta de 1590. Por sinal, foi um dos primeiros e principais locais para cultos religiosos que aqui se estabeleceu (CPCH, 1999). E, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba, este conjunto se encontra entre os monumentos mais importantes do país, no seu estilo e de sua época (Nóbrega, 1982). A construção do mosteiro data do século XVII, e da igreja, do século XVIII (Rodriguez, 1992).

Com o encerramento das atividades beneditinas em João Pessoa, em 1921, devido a conflito com a jurisdição do 1º bispo da Paraíba, a igreja permaneceu fechada por vários anos (Rodriguez, 1992). Atualmente, o conjunto vem passando por uma intensa recuperação que faz parte do Programa de Revitalização dos Centros Históricos (Rodriguez, 1992).

O Mosteiro de São Bento, mais conhecido como Mosteiro do Calvário (Nóbrega, 1982), bem como a Igreja, impressionam pela harmonia e beleza de suas linhas, apesar de sua arquitetura sóbria (Rodriguez, 1992). Na Igreja do Mosteiro de São Bento, localizada, juntamento com o próprio mosteiro, na rua General Osório, ainda hoje celebram-se cultos religiosos.

Loja Maçônica


A Grande Loja Maçônica do Estado da Paraíba foi fundada no dia 24 de agosto de 1927 e regularizada no dia 14 de maio de 1928, com o título de Grande Loja Simbólica Escocesa Soberana para o Estado da Paraíba, que, pelos idos de 1934-1935 foi mudado para Grande Casa da Paraíba, tendo a sua primeira Constituição sido promulgada no dia 3 de junho de 1930.

Com a Constituição promulgada em 14 de julho de 1956 passou a ser denominada Grande Loja da Paraíba e, depois, para Grande Loja do Estado da Paraíba, com o advento da Constituição promulgada em 21 de janeiro de 1967.

A Constituição de 22 de janeiro de 1977 restabelece o título distintivo de Grande Loja da Paraíba, que, mais uma vez, seria mudado pela Constituição de 25 de fevereiro de 1989 para Grande Loja Maçônica do Estado da Paraíba, título este mantido pela Constituição de 6 de maio de 2000.

Biblioteca Pública


É outro prédio secular, construído entre 1874 e 1875 aproximadamente, com uma destinação específica: abrigar a antiga Escola Normal, que aí ficou até outubro de 1909, passando depois ao Palácio do Governo. Antes de ser biblioteca, serviu também para aulas de alfabetização e para o funcionamento do Tribunal de Justiça. Para sua construção, foi preciso que o Visconde de Necejano contribuísse de seu bolso com 6 contos de réis; outro que também contribuiu para a sua construção foi o Barão de Abiahí.

Foi inaugurado em 1886, como Palácio da Instrução. Somente em 1939 é que iniciou suas atividades como biblioteca pública (A biblioteca já tinha funcionado onde também funcionou o Paraíba Palace Hotel). Por 22 anos, abrigou o Tribunal de Justiça. Sua pedra fundamental foi lançada a 26 de março de 1874, pelo Comendador Silvino Elvídio Carneiro da Cunha, futuro Barão do Abiaí, que governava a província (A Conclusão dos trabalhos, porém, como se disse, só ocorreu em 1886). No início do corrente século, sofreu melhoramentos, tanto por parte do Presidente José Peregrino de Araújo como de João Machado, que lhe deu nova feição. É tombada pelo IPHAEP desde 26 de agosto de 1980.
Localização: Av. Gal. Osório, nº 253 - Centro.

Igreja da Misericórdia




Ela é a única igreja da Capital que mantém as suas características no estilo Maneirista (primeiro estilo arquitetônico introduzido no Brasil, com destaque para a simplicidade das formas), apesar de passar por vários acréscimos no decorrer de sua história. O frontispício se mantém original. É importante frisar que o construtor e incentivador desse monumento dedicado à saúde em nossa cidade, ainda no século XVI, foi o português Duarte Gomes da Silveira - homem de grande espírito empreendedor que além da Santa Casa incentivou a construção das primeiras casas em alvenaria da nossa Capital”.

Praça Barão do Rio Branco


O prédio ao centro foi construído na segunda metade do século XVIII para abrigar a Casa dos Contos ou Tesouraria da Fazenda Imperial. Foi, depois, Séde do Governo da Província e Agência Central dos Correios a partir de 1869. Sofreu reformas que lhe acresceram mais um pavimento. Atualmente ali funciona o Núcleo de Pesquisas em Arte Popular da UFPB.
Em 1924, em função da moderna política de urbanização e higienização aplicada às capitais, o local já toma a forma de praça com bancos e jardins.
Do casario na ala direita remanesce a casa com quatro janelões e porta em arco.
Todo o conjunto da praça é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

Praça do Bispo


Fica localizado em frente ao Palácio do Bispo(Praça Dom Adauto)

Igreja Nsa Sra. Do Carmo


Erguida em 1592, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo apresenta estilo barroco romano - a torre, a fachada, as talhas e os relevos são em pedra. Já a nave traz motivos florais esculpidos em calcário.

Em barroco romano, a igreja possui uma única torre, com as características do estilo quinhentista, datada do século XVI, aproximadamente 1592. Muitos detalhes históricos sobre este conjunto se perderam, já que, com a invasão holandesa, houve perseguição aos Carmelitas, que enterraram seus documentos. A nave é ampla e majestosa com motivos florais, esculpidos em calcário. Vê-se ainda o escudo da Ordem do Monte Carmelo e um grande painel no Altar-Mor com as iniciais de N. Srª do Carmo. O exterior apresenta linhas austeras, desenhos e arabescos barrocos. Os Carmelitas vieram a Paraíba a pedido de D. Henriques, cerca de 1580, e construíram também a igreja anexa de Santa Tereza de Jesus. Localização: Praça Dom Adauto, s/n, Centro - João Pessoa - PB. Créditos: PBTUR

Casarão dos Azuleijos


O casarão de azulejos pertencia ao comendador Antônio dos Santos Coelho, servindo de residência a sua família. Posteriormente, o prédio serviu de repartição pública, escola, o que resultou numa descaracterização do ambiente.
Constitui um patrimônio histórico de importância significativa - sua obra data do século XIX - , devido à forma como se apresenta: sua parte externa é toda revestida de azulejos portugueses em tons de azul, trazidos da cidade do Porto.
É considerado um dos mais belos exemplares da arquitetura colonial na Paraíba e fica localizado na Rua Conselheiro Henriques, em frente a Praça Dom Adauto, em João Pessoa, PB.
Precisamente em 13 de janeiro de 2000, o casarão foi reinaugurado após um período de reformas de quase 2 anos. Sua restauração foi realizada pelo Governo do Estado da Paraíba, através do Convênio Brasil/Espanha para restauração do Centro Histórico

Casarão 34


Prédio com arquitetura neo-clássica onde funciona a galeria de arte da Prefeitura de João Pessoa.

O Casarão 34 fica na Praça Dom Adauto, 34, Centro, João Pessoa, PB.

O Casarão mantém uma agenda de exposições de arte contemporânea com artistas de todo o Brasil. E você pode tomar um café na tradicional padaria Flor das Neves que fica nas imediações.

Praça Antenor Navarro


žFoi entregue à população em 1933. Com a recuperação e a revitalização desses casarios, o centro histórico se tornou um point noturno, com bares, cafés, galerias e espaço de lazer.
Localização: Centro de João Pessoa.

Casa da Alfandega


A Associação Comercial da Paraíba, fundada a 31 de outubro de 1874, por iniciativa do então presidente da província da Paraíba, Dr. Silvino Elvidio da Cunha, o Barão de Abiahy, foi um marco vital para o engrandecimento do comércio do estado da Paraíba.
O comércio regional da época era praticamente inexistente e dependia em quase tudo de Pernambuco.
A fundação da Associação Comercial deu início ao processo de crescimento ordenado do comércio, indústria e agricultura da Paraíba.
A mais antiga instituição classista do estado é até hoje um ponto de apoio do empresariado, e se renova a cada dia para oferecer a seus associados e à comunidade econômica em geral a defesa intransigente de seus interesses.
Sua magnífica sede foi construída em 1917, pelo laborioso arquiteto e construtor Hermenegildo Di Lascio, sendo um marco arquitetônico de grande importância para o Centro Histórico de João Pessoa.

Hotel Globo


num prédio construído em 1912. O atual, no quadrilátero da Praça São Pedro Gonçalves, data de 1928, construído pelo hoteleiro Henriques Siqueira, mais conhecido como "Seu" Marinheiro. Hospedou, entre centenas de figuras ilustres, o futuro presidente João Suassuna, quando este chegou à capital a fim de assumir o governo. Do seu pátio, pode-se observar o pôr-do-sol, como um dos mais belos da cidade. É tombado pelo IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba) desde 26 de agosto de 1980. Localização: Varadouro. João Pessoa - PB. Créditos: PBTURNem sempre o Hotel Globo funcionou naquele local, pois antes ficava na Rua João Suassuna,

Patio de São Pedro Gonçalves




Praça de São Frei Pedro Gonçalves O “Pátio de São Pedro” é o único largo ainda existente com tal designação na cidade.

Convento de São Pedro Gonçalves: Sua história remonta a 2 de outubro de 1917, quando foi benta a primeira pedra pelo bispo Dom Adauto de Miranda Henriques, presente o governante Camilo de Holanda e com uma oração do Padre Mathias Freire. Era residência dos Franciscanos e escola apostólica, com o curso propedêutico para os alunos que desejassem ingressar na Ordem de São Francisco.

O convento foi bento, como um todo, a 19 de março de 1919. Constitui um prédio imponente e belo.

Igreja de São Pedro Gonçalves: Foi fundada aproximadamente em 1843, sendo a pedra fundamental lançada no dia 5 de junho daquele ano. Anos depois, feita a reconstrução, o templo foi cedido aos Franciscanos que vieram à nossa diocese. A igreja tinha sido erguida por contribuição de comerciantes e navegantes que aportavam àquele local. Daí ter-se chamado de início Igreja dos Navegantes. A 08 de dezembro de 1860, foi ali benta a imagem (Tamanho natural) de Nossa Senhora da Conceição, em pedra, na qual a santa aparecia pisando sob os pés uma serpente. Essa imagem foi salva da galera Frederich Geosard, afundada na costa, restaurada e transportada para o local por subscrição encabeçada pelo Cônsul inglês Hrause. Sabe-se que a reconstrução da igreja deu-se, em parte, por possuir ela paredes muito altas.

Nesta Praça Localiza-se também o Hotel Globo

Teatro Santa Rosa


Teatro Santa Cruz (Hoje Santa Roza), agrimensor dos terrenos da Marinha na Província, Vicente Gomes Jardim, escrevia em 1889: “Parece que os edifício d’este gênero estão excomungados, pois sempre há má vontade para eles, isto é, aqui na Parahyba”. Com efeito, a construção propriamente dita do atual teatro Pessoense iniciou-se em 1873, com o lançamento da pedra fundamental a 2 de agosto, na administração do Presidente Francisco Teixeira de Sá, por autorização da Lei Provincial nº 549. As obras - A cargo da Sociedade Particular Santa Cruz - foram suspensas em 1882, por ter essa entidade exaurido seus recursos.

Monumento bastante representativo de nossa arquitetura civil no século passado, tem linhas influenciadas pelo barroco italiano e, entre os materiais de construção empregados para erguê-lo, contam-se pedras calcárias (Para os grossos paredões) e pinho de Riga (Camarotes). Possui ainda candelabros, assoalhos, tetos falsos, esquadrias, bonita coberta, etc. Com o advento da República, quiseram-lhe mudar o nome para Teatro do Estado, o que não vingou.
Localização: Praça Pedro Américo, s/n - Centro.

Correios


O edifício dos Correios em João Pessoa foi inaugurado em 1923. Com três pavimentos, o prédio é constituído por duas alas laterais e um corpo central avançado no qual se destaca o Brasão da República. Sua fachada, em estilo renascença, e suas dimensões grandiosas marcaram durante décadas o centro da cidade.

Faixa(s) de CEP da UF PB: 58000-000 a 58999-999

Faixa(s) de CEP da cidade de João Pessoa: 58400-000 a 58449-999 (atual – Data da Alteração: 04/08/2008). Nota: Faixa de CEP alterada 58100-000 a 58114-999 (anterior).

Estação Ferroviária


A ESTAÇÃO: A estação de Parahyba foi inaugurada em 1883 no bairro do Varadouro, no largo da Gameleira (atual Praça Álvaro Machado), pela E. F. Conde D'Eu, na época, era a estação da ponta do ramal vinda desde a estação do Entroncamento. Esta estação original tinha um estilo eclético, com muitos janelões e entrada principal. É verdade que em abril de 1881 houve uma inauguração simbólica de um curto trecho da linha a partir da estação da Paraíba; os trens efetivamente passaram a correr regularmente em 1883. Em 1920, junto à plataforma, ao lado da rua, havia um curral para conter o gado que era embarcado na estação. Após a morte de João Pessoa, político paraibano e candidato à vice-presidência do Brasil na chapa de Getúlio Vargas, em 1930, a cidade e a estação foram renomeadas com o seu nome. Em 1942, o prédio foi derrubado e substituído pela atual estação, inaugurada em 10 de novembro, com características modernistas: linhas retas, marquise, mezanino, fachadas sem adornos, esquadrias de ferro e vidro - o prédio mais antigo somente foi demolido após a entrega da nova estação. Hoje é uma das estações do trem metropolitano de João Pessoa, operado pela CBTU.

Porto Do Capin


O Porto do Varadouro, popularmente conhecido como Porto do Capim, era o porto principal da cidade de João Pessoa quando o Porto de Cabedelo ainda não existia (CPCH, 1999), fazendo a conexão do interior com os outros Estados (Octávio, 1989). Localizado a beira do Rio Sanhauá, era neste porto onde todo o comércio do atacado e a retalho funcionava, onde eram realizados os grandes negócios da cidade (CPCH, 1999).

A partir de 1935, com a inauguração do Porto de Cabedelo, e a efetivação do transporte ferroviário de João Pessoa para Cabedelo, o porto da cidade foi sendo gradualmente desativado, gerando, daí, a decadência da área (CPCH, 1999).

Presume-se que a denominação Porto do Capim surgiu devido à quantidade de capim que ali desembarcava para alimentar os animais que serviam de transporte naquela época (Octávio, 1989).

Fábrica de vinhos Tito Silva &CIA


A fábrica de Vinhos Tito Silva está localizada no Centro Histórico de João Pessoa, Brasil. Foi fundada pelo jornalista de mesmo nome, em 1892. Ficou conhecida como a primeira fábrica de vinho extraido do caju do Nordeste Brasileiro. No final da primeira metade do século XX, exportava toneladas de vinho de caju para a Europa e os Estados Unidos.

De arquitetura industrial do início do século XX, apresenta traços ecléticos, em um espaço de 1.820 m². Em 1981, o Governo do Estado da Paraíba o desapropriou, porém, em 1984, o IPHAN tombou a fábrica. No mesmo ano, encerrou-se a produção de vinho e ocorreu o abandono do edifício. A fábrica apresentava-se em ruínas e as cobertas de cinco dos galpões haviam desabado. Em outubro de 1997, teve início uma obra de restauração do edifício que só foi concluída em setembro de 2003.

Atualmente, é sede da Oficina-Escola de João Pessoa.